segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Família: Igreja Doméstica - "Paternidade e maternidade"

A paternidade e maternidade não serão realidades asfixiantes ao ponto de serem usurpadores da individualidade de cada filho, pessoa chamada a auto-construir-se com os outros. A realidade familiar da acolhida e da educação dos filhos se abrirá progressivamente a uma descoberta do dom da vida dos filhos, chamados a atingir gradativamente uma autonomia própria. Os pais e educadores serão como jardineiros (oferecerão as condições) e os filhos são tais como as plantas (que crescerão a partir das próprias raízes, tronco, galhos e folhas) e que a seu tempo deverão produzir seus frutos. "Os humanos, como as plantas, crescem no solo da aceitação, não na atmosfera da rejeição".Os pais não substituem os filhos, os quais não são uma continuação em chave de dependência parasitária. O "eu" de cada filho não pode confundir-se com o "tu" do pai e com o "tu" da mãe. A identidade não pode ser distorcida ou confundida na auto-construção. Porém, o processo educativo não descartará, mas se fundamentará na busca de apresentar valores e princípios que ajudem os filhos a serem livres, responsáveis, de modo que eles abram-se ao dom da fé e a ele correspondam com convicções brotadas de uma experiência pessoal com Deus. 
(Texto dividido em 4 partes para melhor compreensão)

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