Santa Helena nasceu na Bitínia e pertencia a uma família plebéia. Por
ordem do imperador Diocleciano Helena foi repudiada pelo marido, o
tribuno militar Constâncio Cloro, pois pela lei romana não era
reconhecido o matrimonio celebrado entre um patrício e uma plebeia;
sendo assim, Helena era considerada simplesmente concubina e tendo
Constâncio Cloro recebido o título de Augusto, com o colega Galério, foi
obrigado a abandonar Helena, embora conservando consigo o filho
Constantino nascido da união deles no ano de 285. Quando seu pai
faleceu, Constantino foi aclamado Augusto, em 306 em York, pelas legiões
Bretanha, Helena pôde voltar ao lado do filho, com o merecido título de
Mulher Nobilíssima, tendo logo depois recebido o mais alto título de
Augusta, quando o filho, derrotando Maxêncio às portas de Roma,
tornou-se Imperador. Foi aí o início de pacífica obra de reconstrução,
incluindo a paz com o cristianismo.
Por suas relações com o cristianismo, ele deu de fato à sua monarquia conteúdo espiritual, tendo atribuído a sua vitória à proteção de Cristo. Que parte tivesse a mãe Helena nesta conversão de consequências tão grandes não nos é dado saber. Ele mostrou fervor religioso que traduziu em grandes obras de beneficiência e na construção de célebres basílicas nos lugares santos.
Mesmo com idade avançada, foi a Palestina para seguir as escavações iniciadas em Jerusalém pelo Bispo São Macário, que reencontrou o túmulo de Cristo escavado na rocha e pouco distante a cruz do Senhor e as duas cruzes dos ladrões. O reencontro da cruz que se deu em 326, sob os olhos da piedosíssima mãe do imperador, produziu grande emoção em toda ristandade. Levada pelo entusiasmo desse primeiro sucesso, continuou a procura, encontrando a gruta do nascimento de Jesus em Belém e o lugar no monte das Oliveiras, onde Jesus esteve com os discípulos antes de subir ao céu. Com estas descobertas, seguiu-se a construção de outras basílicas. Uma delas, no monte das Oliveiras, teve o nome de Helena.
Santa Helena, rogai por nós. Amém.
Por suas relações com o cristianismo, ele deu de fato à sua monarquia conteúdo espiritual, tendo atribuído a sua vitória à proteção de Cristo. Que parte tivesse a mãe Helena nesta conversão de consequências tão grandes não nos é dado saber. Ele mostrou fervor religioso que traduziu em grandes obras de beneficiência e na construção de célebres basílicas nos lugares santos.
Mesmo com idade avançada, foi a Palestina para seguir as escavações iniciadas em Jerusalém pelo Bispo São Macário, que reencontrou o túmulo de Cristo escavado na rocha e pouco distante a cruz do Senhor e as duas cruzes dos ladrões. O reencontro da cruz que se deu em 326, sob os olhos da piedosíssima mãe do imperador, produziu grande emoção em toda ristandade. Levada pelo entusiasmo desse primeiro sucesso, continuou a procura, encontrando a gruta do nascimento de Jesus em Belém e o lugar no monte das Oliveiras, onde Jesus esteve com os discípulos antes de subir ao céu. Com estas descobertas, seguiu-se a construção de outras basílicas. Uma delas, no monte das Oliveiras, teve o nome de Helena.
Santa Helena, rogai por nós. Amém.
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