terça-feira, 30 de agosto de 2011

Dízimo é partilha

Objetivo
Conscientizar a comunidade do sentido religioso e espiritual do Dízimo, não como uma oferta, doação, taxa, pagamento ou a salvação financeira da Paróquia, mas com sentido de amor, gratidão e reconhecimento a Deus por tudo o que somos, temos e principalmente, reconhecer que somos criaturas de Deus.

Dízimo
O dízimo é uma realidade que acompanha a Igreja, desde sempre. A história bíblica mostra-nos que o dízimo esteve presente no começo da constituição do povo de Deus e continua muito presente em nossos dias. A falta de uma leitura mais freqüente da Palavra de Deus impede que os católicos conheçam o que é de fato o dízimo. A Bíblia nos relata o testemunho das pessoas de fé, que se sempre apresentaram a Deus o seu dízimo, quer seja na doação de produtos das colheitas, animais e outras doações.

A grande motivação de todas as pessoas que participam do dízimo é sempre a gratidão. Dízimo tem tudo a ver com gratidão. Recebemos tanto de Deus e, para retribuir, oferecemos um pouco do muito que Ele nos presenteia, todos os dias, de muitas formas. Agimos assim, conscientes de que a nossa oferta ajudará para que a obra de Jesus Cristo continue. Temos plena confiança de que nossa oferta permitirá a realização do bem às outras pessoas.

Podemos fazer o bem de muitas formas. Mas, através de nosso dízimo, permitimos que a Igreja realize sua missão e sua missão é levar Jesus Cristo, o bem maior, a todas as pessoas. Desta missão surgem as pastorais que atendem não apenas a dimensão espiritual, mas cuidam de todas as dimensões, principalmente quando falta o necessário para uma vida digna.
Muitas pessoas passaram a ter uma vida diferente depois da experiência do dízimo. Ninguém é obrigado a oferecer o dízimo. Porém, a Palavra de Deus é bem clara quando afirma que a experiência de dar é também a possibilidade de receber. Nossa oferta abre espaço para que a bênção de Deus se multiplique em nós e naqueles que amamos.

A experiência do dízimo abre espaço para entender melhor os desígnios de Deus. Por isso, o dízimo tem tudo a ver com fé. Somente quem cultiva a fé vai, aos poucos, sentindo que o dízimo é muito maior do que dar um valor material. A oferta do dízimo é conseqüência do nosso amor e da fé que vai iluminando nossa vida.

A Bíblia e o Dízimo:
São muitas as passagens bíblicas que falam do dízimo. Vale a pena meditar a Palavra de Deus e entender ainda o mais o significado do dízimo:

* Atos 4,37: “Ele vendeu o campo que possuía, trouxe o dinheiro e o colocou aos pés dos apóstolos.”

* Atos 2,44-45: “Todos os que abraçavam a fé eram unidos e colocavam em comum todas as coisas; vendiam suas propriedades e seus bens e repartiam o dinheiro entre todos, conforme a necessidade de cada um.”

* Mateus 6,3-4: “Ao contrário, quando você der esmola, que a sua esquerda não saiba o que a sua direita fez, para que sua esmola fique escondida; e seu Pai, que vê o escondido, recompensará você.”

* Levítico 27,30: “Todos os dízimos do campo, seja produto da terra, seja frutos das árvores, pertencem a Deus.”

* Provérbios 3,9-10: “ Honre o Senhor com suas riquezas e com os primeiros frutos de todas as suas colheitas. Desse modo, seus celeiros estarão cheios de trigo e seus tonéis transbordarão de vinho novo.”

A decisão de ser dizimista cabe a cada católico. Não pode ser uma imposição e nem uma doação acompanhada de mau humor. Deus ama a quem dá com alegria! Não se sabe de ninguém que tenha empobrecido por contribuir com seu dízimo. Pelo contrário, muitos são os testemunhos de pessoas que ofereceram o dízimo e passaram a ter uma vida mais feliz. Um coração que agradece a Deus através do dízimo é um coração que se torna leve e sereno. Que você possa dizer como muitos já estão dizendo: “Amo minha Igreja. Sou dizimista!”

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Confraternização do dia do catequista

Catequistas das Comunidades Rurais e da matriz
Celebrarmos neste quarto domingo de Agosto - mês das vocações o dia do catequista. Felizes nos encontramos como comunidade viva que se alimenta da Palavra de Deus, que nos convida para a missão. Vemos nestes últimos tempos a Igreja preocupada em preparar melhor a cada um de nós a partir da Sagrada Escritura.
Em vários pontos da exortação apostólica Verbum Domini, o papa Bento XVI insiste em que o cristianismo “não é fruto de uma sabedoria humana ou de uma ideia genial”, e sim “de um encontro e de uma aliança com uma Pessoa que dá à existência humana sua orientação e forma decisivas”. É com este intuito que nesta celebração, aprofundamos, refletimos, rezamos e celebramos nossa vocação de catequistas.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Comunidade Santa Rita celebra a finalização de sua capela

Na noite do dia 25 celebramos na Vila Nova a finalização da construção da capela dedicada a Santa Rita. Frei Luís deu a bênção e agradeceu ao esforço de toda a comunidade e aos outros padres que também se empenharam em ajudar na construção da capela.








terça-feira, 23 de agosto de 2011

Adaptação da oração de São Francisco pela paz

Faz de mim um instrumento do verdadeiro diálogo.
Onde houver diversidade, que eu não contribua a alimentar as diferenças.
Onde houver exclusão, que eu trabalhe para a unidade do gênero humano.

Onde houver individualismo, que eu reanime a solidariedade.
Onde houver julgamentos, que eu suscite respeito e acolhimento.
Onde houver racismo, que eu destrua as barreiras.

Onde houver fundamentalismo, que eu favoreça um mútuo enriquecimento.
Onde houver tendências globalizantes que eu tenha um pensamento multicolor.
Onde houver intolerância que eu valorize a diversidade.

Onde houver guerra interétnica que eu promova a fraternidade universal.
Onde houver barreiras, que eu estenda a mão aos mais distantes.
Onde houver rejeição e ameaça dos povos,
que eu harmonize a universalidade e a particularidade.

Que eu não busque tanto de ser acolhido, quanto de acolher; de ser valorizado, quanto de valorizar.
Que eu conserve o espírito livre sem romper a comunhão,
Porque é aceitando a diferença que se encontra a si mesmo;
É acolhendo o outro que se acolhe Deus, o todo Outro.



Godelieve Mastaki
Adaptação da oração de São Francisco pela paz

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

22 de Agosto - Nossa Senhora Rainha

A festa que comemoramos neste dia, paralela à de Cristo Rei, foi instituída pelo Papa Pio XII no ano de 1955. Era celebrada, até a recente reforma do calendário litúrgico, a 31 de maio, como coroação da singular devoção mariana do mês a ela dedicado. Celebramos hoje aquela que é a Mãe de Jesus, Cabeça da Igreja, e nossa Mãe, antecedida pela festa da Assunção de Nossa Senhora.

Este lugar de singularidade e de proeminência, ao lado de Cristo Rei, deriva-lhe de vários títulos ilustrados pelo Papa Pio XII na carta encíclica À Rainha do Céu (11 de outubro de 1954): Mãe da Cabeça e dos membros do Corpo místico, augusta soberana e rainha da Igreja. O latim Regina, como rex, deriva de regere, isto é reger, governar, dominar. Maria é rainha porque é a Mãe de Cristo, o Rei. É rainha porque excede todas as criaturas em santidade.

Maria distribui maternalmente tudo o que recebeu do Rei, protege com o seu poder os filhos adquiridos em virtude de sua co-redenção, e os alegra com os seus dons, pois o rei determinou que toda graça passe por suas mãos de rainha. Por isso a Igreja convida a todos nós fiéis a invocá-la como Mãe de Deus e nossa, invoque-a como Rainha sempre presente, Medianeira de paz., que para estes filhos atormentados e inocentes volva os seus olhos misericordiosos, cuja luz serena as tempestades e dissipa as nuvens, a poderosa Senhora das coisas e dos tempos, que sabe aplacar as violências com o seu pé virginal.

O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus.

Nossa Senhora Rainha da Paz, dai-nos a paz, o amor e a reconciliação para o mundo inteiro.

domingo, 21 de agosto de 2011

CRESCER EM FAMÍLIA - Para uma Vida Familiar sadia, harmoniosa e feliz

 D. Eusébio Oscar Scheid
Arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro
04/ 01 /2005
O Planeamento Natural da Família é um dos maiores desafios que se coloca à família moderna.  Como é frequentemente mal-entendido permito-me abordar algunss princípios para a Vida Familiar, nomeadamente, os da paternidade e maternidade responsável, de acordo com as orientações sábias e seguras da Confederação Nacional de Planeamento Natural da Família.

Permiti-me de pespontá-lo, cá e lá, para um aproveitamento, ainda maior, dos leitores. Assumo, com responsabilidade todos esses conteúdos.

“O sentido de gerar um filho, uma filha, de chamar alguém para a existência é uma das missões mais nobres e sublimes.

O filho é sempre um dom, uma bênção, uma lembrança do Criador, uma certeza de que o Criador ainda não abandonou a sua obra, mas acredita no homem e o chama a cooperar no gesto criador. Gerar com generosidade: é Deus presente em forma de vida nova.

Ainda que as circunstâncias obriguem o casal a limitar o número de seus filhos, que o façam com responsabilidade, assumindo uma Paternidade e Maternidade Responsáveis, sabendo que a maior dignidade do casal é gerar, pelo menos, um filho ou filha, se mais não puderem.

A procriação deve estar subordinada a uma vivência profundamente amorosa do casal. Todo ser tem o direito a ser gerado como fruto do amor profundamente vivido entre um homem e uma mulher. A criança é o amor que se faz carne e vida. Onde não existe amor verdadeiro, nunca deveria ser gerado um novo ser. É o amor, perpetuado como pessoa humana.

Jamais, na vida conjugal, haveremos de por o acento exclusivo no relacionamento que tenha apenas como objectivo a procriação, mas tampouco podemos excluí-la da conjugalidade. A vida do casal é união de amor, de ternura, de carinho, de geração de novas vidas, de união e harmonia de vida, de doação total e, também, da aceitação recíproca da Cruz.

É necessário, resgatar o valor e o sentido da relação sexual no contexto da vida de um casal. A relação está como fonte de unidade e crescimento do amor e como busca de entendimento e equilíbrio. No exagero sexual não se encontra o verdadeiro sentido da sexualidade. Ao contrário, seus descaminhos introduzem a escuridão, que é a repressão e o abuso da sexualidade.

A sexualidade deve ser encarada como dom, dádiva e oportunidade de encontro pessoal consigo mesmo e com o outro, numa profunda comunicação. No contexto de uma sexualidade conjugal profunda e bem vivida se situa a paternidade responsável. A relação do casal é sempre positiva, desejável, enriquecedora e fonte de graça, quando bem enquadrada no plano de Deus.

Quando a escolha é pelo planeamento familiar através do método natural, a “abstinência” da relação no período fértil da mulher é entendida de modo positivo, como ganho e não como perda. Se o silêncio faz parte do diálogo, o silêncio na relação do casal é encarado como pausa, como preparação para viver melhor e mais intensamente a relação, quando possível no contexto do método natural para evitar uma gravidez.

Os Métodos Naturais são técnicas com rigoroso fundamento científico, que apresentam, do ponto de vista teórico, eficácia comparável à dos mais eficazes métodos artificiais.

Planeamento Natural da Família se constitui na melhor proposta de vida conjugal com bases sólidas para um relacionamento sadio, crescente e espontâneo. Trabalhar este relacionamento é preparar as bases seguras para a aplicação dos métodos naturais. Uma nova maneira de entender o vínculo conjugal; não mais como carga inexorável sem sentido e sem qualidade, mas como expressão agradável de um encontro verdadeiro entre duas pessoas que se mantêm unidas pela qualidade da relação, pelo desafio de construí-la cada dia e sempre melhor a dois.

No contexto de uma relação tão expressiva se inserem os métodos naturais. Estes, por sua vez, contribuem de modo progressivo para alimentar a busca de um relacionamento sempre mais intenso.

Os métodos naturais serão sempre propostos na perspectiva de construir aquela relação conjugal cada vez mais desejada e procurada. Tantos casais reconhecem o vazio de tantos modelos que desconhecem e violentam a dignidade da pessoa humana, destruindo o sonho de vida e realização plantados no coração de todos.

Os métodos naturais nem precisam ser confrontados com outros métodos. Eles se impõem pela própria qualidade que trazem para a vida do casal. A saúde é um forte argumento. Saúde integral do corpo e da relação. A eficácia do planeamento familiar adequado vai além dos números e percentagens.

O principio básico é o de ser a favor da vida.
Reconhecer a dignidade da pessoa acima de qualquer acto. Podemos reflectir sobre um acto, nunca poderemos julgar uma pessoa.

O aborto em si será sempre um acto condenável por ser contra o princípio da vida. Mas a pessoa que pensa nele ou o pratica, precisará sempre da nossa compreensão, ajuda e apoio para a superação total.

Uma boa proposta merece um bom trabalho de comunicação. Comunicar para conquistar, sem abrir mão das convicções e dos princípios: eis uma proposta que merece ser anunciada a todos, sem distinção.

A luta pela justiça social está intrinsecamente ligada ao trabalho em favor da paternidade e maternidade responsáveis.

Condições dignas de vida são direitos intrínsecos e inalienáveis de qualquer família. Muitos processos de controle da natalidade estão num contexto de violência contra os direitos humanos fundamentais. Nega-se o direito do exercício de consciência na opção de definir o número de filhos, quando interesses outros buscam negar o direito de cidadania, de participação consciente na construção da sociedade humana. Seres humanos são transformados em objecto de interesses económicos desumanos e diabólicos.

Uma espiritualidade sadia, forte e encarnada completará o quadro de uma Boa-Nova para os casais no relacionamento e geração dos filhos. Fecundos no Amor, os casais exercitarão a sua fecundidade biológica ao programar a família, e buscarão, na fonte do Amor, energia e inspiração para viverem. E na fecundidade do amor crescem como casal; nela seus filhos e a comunidade podem descobrir o testemunho de que o Amor é realmente possível.

Ser testemunha e sinal do Amor: eis o desafiador caminho de todos os envolvidos no Planeamento Natural da Família”. 
 

sábado, 20 de agosto de 2011

REZAR EM FAMÍLIA É TRANSFORMAR O MUNDO

Recuperar o sentido espiritual da vida e da família é hoje uma prioridade imperativa.
A família está a ser, de facto, bombardeada por todo o tipo de influências negativas e desagregadoras numa sociedade permissiva. Está ameaçada na sua existência institucional, com consequências que constatamos e vivemos todos os dias em nossas próprias famílias, nas escolas e nas cidades.
“Rezar em família”, porém, é recuperar a prática sadia das famílias cristãs, que vivem e transmitem valores e ideais aos próprios filhos, que fundamentam e fortificam mais os alicerces da sociedade e da civilização.
 Isso implica constância, fidelidade e audácia para ir contra a corrente e para impedir que os tecidos da sociedade sejam afectados pelos não-valores, pelas ideologias do relativismo e pela permissividade.
Defendendo e promovendo a família, como instituição, como célula básica da sociedade, como o lugar da primeira e indispensável educação para todos os âmbitos (cultural, social e espiritual), como o lugar primário e privilegiado das relações humanas, somos construtores da sociedade, somos os verdadeiros artífices duma sociedade com valores e com futuro.
Neste sentido, quando uma família reza transforma o mundo. Quando uma família reza, quando uma família se reúne para se dirigir a Deus em oração, é certo que o mundo se transforma, que algo vai mudar nos corações dos membros da família multiplicando-se na vida e nas relações da família humana.
O Papa João Paulo II na sua Exortação Apostólica sobre a família, com o titulo “Familiaris Consortio”, apresenta uma esplêndida definição da família, que resume todas as experiências humanas, toda a grandeza da instituição e toda a força da “célula primária e vital da sociedade”. Ele afirma: “A família é o Santuário doméstico da Igreja. Em tal sentido, a família cristã é chamada a santificar-se e a santificar a comunidade cristã e o mundo” (n. 55).
Nesta mesma linha o Papa João Paulo II continua:
“O FUTURO DA HUMANIDADE PASSA PELA FAMÍLIA”
.
Renovemos, pois, os nossos compromissos na edificação da família cristã!
Olhemos para a Família de Nazaré, como modelo de santuário doméstico, aonde se viveu a mais elevada experiência familiar.

Fonte: Secretariado Diocesano
da Pastoral Familiar

Diocese de Coimbra

http://diocesedecoimbra.pt/sdpfamiliar/index.htm

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

FAMÍLIA: ESCOLA DE ORAÇÃO

A Igreja sabe que a evangelização e a prática da fé cristã passam pela família, ainda que não se reduzam a ela.
Mas, é aqui que tudo começa. Os pais devem ser os primeiros evangelizadores de seus filhos. Devem suscitar a abertura dos seus corações e mentes para Deus. Devem dar-lhes a conhecer Jesus Cristo, com quem devem promover um encontro de amor, confiança e intimidade interior.
Hão-de cultivar neles a devoção e o amor a Maria Santíssima, Mãe de Deus e nossa Mãe.
Ensiná-los a rezar: em especial a oração do rosário, essa oração tão importante, que é ao mesmo tempo uma catequese constante.
Levá-los à Igreja e depois a receber os sacramentos e participar da comunidade eclesial. Em casa, ensinar-lhes a prática da caridade fraterna, do perdão, da solidariedade, da justiça, da honestidade, do amor ao trabalho, enfim cultivar neles todas as virtudes cristãs e humanas. Com exemplo e a palavra.
O exemplo dos pais é decisivo para a educação dos filhos.
A Igreja afirma a importância da vocação para a vida conjugal e familiar. Por isso o Papa, no 4º Encontro Mundial com as Famílias, em Manila, quis sublinhar que a família é uma boa notícia para o mundo e continuará sendo uma boa notícia para o mundo no 3º milénio.
Isso significa que a família tem uma missão fundamental a cumprir na história humana e na história da salvação. Não podemos deixar que a família seja enfraquecida ou desestabilizada. Promover a família é garantir o bem do presente e do futuro da humanidade.

Fonte: Secretariado Diocesano
da Pastoral Familiar

Diocese de Coimbra

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

18 de Agosto - Santa Helena, a grande intercessora da Igreja no Império Romano

Santa Helena nasceu na Bitínia e pertencia a uma família plebéia. Por ordem do imperador Diocleciano Helena foi repudiada pelo marido, o tribuno militar Constâncio Cloro, pois pela lei romana não era reconhecido o matrimonio celebrado entre um patrício e uma plebeia; sendo assim, Helena era considerada simplesmente concubina e tendo Constâncio Cloro recebido o título de Augusto, com o colega Galério, foi obrigado a abandonar Helena, embora conservando consigo o filho Constantino nascido da união deles no ano de 285. Quando seu pai faleceu, Constantino foi aclamado Augusto, em 306 em York, pelas legiões Bretanha, Helena pôde voltar ao lado do filho, com o merecido título de Mulher Nobilíssima, tendo logo depois recebido o mais alto título de Augusta, quando o filho, derrotando Maxêncio às portas de Roma, tornou-se Imperador. Foi aí o início de pacífica obra de reconstrução, incluindo a paz com o cristianismo.

Por suas relações com o cristianismo, ele deu de fato à sua monarquia conteúdo espiritual, tendo atribuído a sua vitória à proteção de Cristo. Que parte tivesse a mãe Helena nesta conversão de consequências tão grandes não nos é dado saber. Ele mostrou fervor religioso que traduziu em grandes obras de beneficiência e na construção de célebres basílicas nos lugares santos.

Mesmo com idade avançada, foi a Palestina para seguir as escavações iniciadas em Jerusalém pelo Bispo São Macário, que reencontrou o túmulo de Cristo escavado na rocha e pouco distante a cruz do Senhor e as duas cruzes dos ladrões. O reencontro da cruz que se deu em 326, sob os olhos da piedosíssima mãe do imperador, produziu grande emoção em toda ristandade. Levada pelo entusiasmo desse primeiro sucesso, continuou a procura, encontrando a gruta do nascimento de Jesus em Belém e o lugar no monte das Oliveiras, onde Jesus esteve com os discípulos antes de subir ao céu. Com estas descobertas, seguiu-se a construção de outras basílicas. Uma delas, no monte das Oliveiras, teve o nome de Helena.

Santa Helena, rogai por nós. Amém. 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Semana Nacional da Família


A semana que se inicia com o Dia dos Pais é a escolhida como Semana Nacional da Família, que quer ajudar a reforçar os laços familiares de nosso povo.
Celebramos, em toda a Igreja no Brasil, a Semana Nacional da Família, entre os dias 14 e 21 de Agosto. A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar lançaram o tema deste ano que é: “Família, Pessoa e Sociedade”. Com a Semana Nacional, a Igreja quer, uma vez mais, salientar a importância da família, que, talvez mais que outras instituições, tem sido colocada em questão pelas amplas, profundas e rápidas transformações da sociedade e da cultura. Por isso, é fundamental um olhar atento dirigido à família, património da humanidade. O contexto atual exige da nossa ação evangelizadora um profundo ardor missionário para ajudar as famílias à não perderem de vista a sua missão primordial de ser a primeira escola das virtudes sociais de que as sociedades têm necessidade. A família participa decisivamente no desenvolvimento da sociedade. É o lugar privilegiado para forjar no coração do homem os valores perenes, sejam eles espirituais ou civis.
                                                                                                                    
Assim, valorizando a família autêntica, de marido e mulher, com uma família bem estruturada, a Igreja no Brasil conclama a todos para que prossigam no objetivo pastoral de  Evangelizar pela Família e para a Vida, continuando com o empenho sócio-evangelizador pela promoção da vida, do matrimonio e da família, lembrando sempre do importante e insubstituível papel subsidiário da família cidadã para o bem da sociedade. Por isso conclamamos (a) todas as forças vivas para realçar que “os meios de comunicação, os poderes públicos, os profissionais de saúde, as universidades, o sistema educacional, as empresas, as instituições e os organismos não-governamentais e todas as igrejas sejam conclamados a promover os valores da família e agirem como seus amigos”.
Celebrando pelos bairros e comunidades de nossa paróquia, convidamos você e sua família para se juntarem a nós, para que possamos todos juntos formar uma grande família em oração.   
* Dia 16 – Comunidade Estevinho
* Dia 17 – Bairro Mangueira na casa de António Carpa
* Dia 18 – Bairro Morada Nova (Dia da Mãe Rainha) 
procissão saindo da matriz 18:30hs para a casa do Itamar
* Dia 19 – Comunidade Lagoa Seca dos Batalha
* Dia 20 – Bairro Escuridão na casa de Luís Dete
* Dia 21 – Encerramento no Bairro Mangueira na casa de 
Maria Neusa









segunda-feira, 15 de agosto de 2011

15 de Agosto - Assunção de Nossa Senhora


Nossa Igreja celebra hoje, Maria. Ela aparece pela última vez nos escritos do Novo Testamento no primeiro capítulo dos Atos dos Apóstolos: Ela está no meio dos apóstolos, em oração no cenáculo, aguardando a descida do Espírito Santo.
Proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pelo Papa Pio XII no ano de 1950, declarando que Maria não precisou aguardar, como as outras criaturas, o fim dos tempos para obter também a ressurreição corpórea, quis por em evidência o caráter único da sua santificação pessoal, pois o pecado nunca ofuscou, nem por um instante, o brilho de sua alma. A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, foi assunta em corpo e alma à glória celestial.
Esta celebração foi decretada no Oriente no século VII, com decreto do imperador bizantino Maurício. Neste mesmo século a festa da Dormitio (passagem para a outra vida), também foi introduzida em Roma pelo Papa oriental, Sérgio I. Passou-se então um século antes que o termo dormitio cedesse o lugar ao nome Assunção de Nossa Senhora aos Céus. Sendo assim, os santos que já têm a visão beatífica, estão de certo modo aguardando a plenitude final da redenção, que em Maria já se dera com singular graça da preservação do pecado.
Complemento:                                                                                  
Solenidade da Assunção de Nossa Senhora                                    
No dia 15 de agosto a Igreja celebra a solenidade da Assunção de Nossa Senhora. É a terceira e última solenidade de Maria durante o ano na Igreja universal. Dia 8 de dezembro ela celebra a Imaculada Conceição e, dia 1º de janeiro, Nossa Senhora, Mãe de Deus. Pelo fato de o dia 15 de agosto não ser feriado, a Igreja celebra esta festa no domingo depois do dia 15. Sua Liturgia é muito rica.
Assunção de Nossa Senhora, ou Nossa Senhora assunta ao céu, ou ainda Nossa Senhora da Glória, está entre as festas de Nossa Senhora muito caras ao nosso povo. Faz parte da piedade popular do Catolicismo tradicional. Esta é também a vitória de Maria, celebrada nesta festa da Assunção. Ela não obteve nenhuma medalha de ouro, nos jogos olímpicos; simplesmente está coroada de Doze estrelas, na fronte, por ter assumido e vencido, no seu papel de Mãe de Jesus e Mãe da Igreja.

15 de Agosto - São Tarcísio, Padroeiro dos Coroinhas




Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma, Itália. A Igreja de Roma contava, então, com cinqüenta sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos cinqüenta mil fiéis no centro da cidade imperial. Ele era um dos integrantes dessa comunidade cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador.

Tarcísio era acólito do papa Xisto II, ou seja, era coroinha na igreja, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o santo papa na celebração eucarística.

Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da eucaristia. Mas era impossível entrar. Numa das tentativas, dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados. O papa Xisto II queria levar o Pão sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como.

Foi quando Tarcísio pediu ao santo papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha doze anos de idade. Comovido, o papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho, foi identificado e, como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado.

Essas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio. Foi o papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257.

Tarcísio foi, primeiramente, sepultado junto com o papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No ano 767, o papa Paulo I determinou que seu corpo fosse transferido para o Vaticano, para a basílica de São Silvestre, e colocado ao lado dos outros mártires. Mas em 1596 seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal daquela mesma basílica.

A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela, todos os papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida, o lugar mais apropriado para o comovente protetor da eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi declarado Padroeiro dos Coroinhas ou Acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística.