domingo, 3 de julho de 2011

O glorioso Patriarca São José, patrono da Igreja Universal

A respeito de São José, encontramos poucos dados nos Evangelhos, como também “os sagrados evangelistas nos dizem poucas coisas da Virgem, mas compendiaram todas suas glórias em um só título ao chamá-la Mãe de Deus — de quem nasceu Jesus. Do mesmo modo, pouco nos contam da vida e virtudes de São José, mas disseram muito ao chamar-lhe Esposo da Virgem. Como se dissessem: ‘Quereis que vos diga em uma palavra quem era José? Ei-la aqui: Era o esposo de Maria, a Mãe de Deus’. Nesta afirmação se encerram louvores quase infinitos”.
Para avaliarmos essa grandeza, consideremos que Deus, ao escolher alguém para uma missão, dá-lhe graças proporcionais para realizá-la. Além do que, quanto mais alguém se aproxima da fonte da graça, tanto mais dela participa. Ora, São José esteve intimamente ligado à própria fonte, Jesus Cristo, e à Medianeira de todas as graças, Maria Santíssima. Daí sua grandeza.
Por outro lado, a missão e predestinação de São José, como a da Virgem Maria, requeriam uma santidade singular desde seus primeiros anos: “Considerada a missão totalmente divina de José, o Deus providente lhe concedeu todas as graças, desde sua infância: piedade, virgindade, prudência, perfeita fidelidade”.
Segundo o comum dos teólogos, dois são os princípios nos quais se apóia toda a teologia sobre São José: primeiro, sua união com Maria pelo matrimônio; segundo, seu ministério paternal junto de Jesus Cristo. Ora, toda a mariologia se apóia em um princípio fundamental: Maria é a mãe de Deus-Redentor. Este é o título, fonte e raiz, fim e medida de todas as graças e privilégios de Maria Santíssima. De modo semelhante, a teologia tem a respeito de São José um fundamento primeiro e principal: o casamento que o liga a Maria, a Mãe de Cristo.

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E-mail do autor: pmsolimeo@catolicismo.com.br

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