Nós cristãos "temos de meditar a história de Cristo, desde
seu nascimento em um presépio, até sua morte e sua ressurreição
(...). É necessário conhecer bem a vida de Jesus, para que tenhamos
tudo gravado na mente e no coração, de modo que, em qualquer momento,
sem necessidade de nenhum livro, fechando os olhos, possamos
contempla-la como em um filme (...). Assim, nos sentiremos unidos à
sua vida. Porque não se trata só de pensar em Jesus, de representar
em nossa mente aquelas cenas. É preciso entrar de cheio nelas, ser
atores. Seguir a Cristo tão de perto como Santa Maria, sua Mãe, como
os primeiros doze, como as santas mulheres, como aquelas multidões
que se ajuntavam a seu redor. Se fazemos assim, se não colocamos
obstáculos, as palavras de Cristo entrarão até o fundo da alma e nos
transformarão" (Bem aventurado Josemaria Escrivá de Balaguer, "É
Cristo que passa", n. 107).
Estas palavras, escritas por um sacerdote santo que amou muito a Jesus Cristo, podem ajudar-nos a conhecer um pouco melhor a vida de Cristo e assim, ama-lhe cada dia mais e melhor.
Estas palavras, escritas por um sacerdote santo que amou muito a Jesus Cristo, podem ajudar-nos a conhecer um pouco melhor a vida de Cristo e assim, ama-lhe cada dia mais e melhor.
IDÉIAS PRINCIPAIS:
1. Os mistérios da vida pública de Jesus
Dos muitos acontecimentos dos três anos de vida pública de Jesus
podem ser destacados
o batismo no Jordão, as tentações no deserto, a pregação sobre o
Reino de Deus, a transfiguração no monte Tabor, a subida a Jerusalém,
sua entrada triunfal como Messias na Cidade Santa e os mistérios
finais da Paixão e morte para redimir a humanidade.
2. O Batismo de Jesus no Jordão
Com o batismo começa a vida pública do Senhor. O Precursor resiste a
batiza-lo, mas
Jesus insiste e João Batista o batiza. Foi o momento da manifestação
de Jesus ante o povo de Israel como o Messias prometido do Antigo
Testamento e como o Filho de Deus, igual ao Pai. O batismo de Cristo
nos recorda nosso batismo.
3. As tentações de Jesus no deserto
Depois de ser batizado por João, Jesus dirigiu-se ao deserto, para
rezar, permitindo ser
tentado pelo diabo. As respostas ao tentador põem de manifesto a
identificação filial com o desígnio de salvação querido por Deus, seu
Pai. A Igreja celebra a cada ano a quarentena de Jesus no deserto,
vencendo, para dar-nos o exemplo, com sua penitência as tentações do
diabo.
4. A pregação sobre o Reino de Deus
Jesus veio ao mundo para pregar o Reino de Deus e fundar a Igreja.
Desta pregação são
especialmente significativos o Sermão da Montanha e as parábolas,
confirmando sua missão com a santidade de vida e os milagres. Desde o
começo da vida pública, Jesus escolheu doze Apóstolos para estar com
Ele e associa-los à sua missão.
5. A transfiguração de Cristo no monte Tabor
5. A transfiguração de Cristo no monte Tabor
Jesus se transfigurou na presença de seus discípulos prediletos:
Pedro, Tiago e João, para
fortalecer a fé dos Apóstolos ante a proximidade da Paixão. Segundo
a tradição, a transfiguração aconteceu no monte Tabor.
6. A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém
Jesus sobe a Jerusalém voluntariamente, disposto a morrer, pois sabia
que ali iria
consumar-se - pelo sacrifício da cruz - a salvação da humanidade. A
entrada triunfal como Messias em Jerusalém, que celebramos no Domingo
de Ramos, manifesta a vinda do Reino que o Rei Messias - recebido em
sua cidade pelas crianças e pelos humildes de coração - vai levar a
cabo com sua morte e ressurreição.
7. Do Cenáculo à Cruz
"Vendo Jesus que chegará a sua hora de passar deste mundo ao Pai,
tendo amado os
seus que estavam no mundo, amou-os até o fim" (João 13,1). Assim
introduz São João o relato dos últimos acontecimentos da vida do
Senhor antes de padecer; de fato, estes momentos revelam o quanto
sofreu e até que ponto nos amou. Enviou a dois discípulos para que
preparassem a Páscoa, e Jesus com os Apóstolos se reuniram em um
salão que a tradição designa como o Cenáculo.
Então, desafogou seu coração em um longo discurso, que serve de marco à lavagem dos pés, dando-lhes um exemplo de humildade e de serviço; ao mandamento novo de amor, que lhes confia; à instituição da Eucaristia e do sacerdócio ("Fazei isto em minha memória" João 22,19); à promessa do Espírito Santo; à oração sacerdotal, que abre a perspectiva da glória da cruz, onde se restaura a glória do Pai e se abrem aos homens as portas do céu.
Frente a tantos padecimentos - e não foi menor a traição de Judas e as negações de Pedro - , Deus Pai glorificou a seu Filho com a ressurreição e ascensão ao céu, onde está sentado à direita do Pai.
Então, desafogou seu coração em um longo discurso, que serve de marco à lavagem dos pés, dando-lhes um exemplo de humildade e de serviço; ao mandamento novo de amor, que lhes confia; à instituição da Eucaristia e do sacerdócio ("Fazei isto em minha memória" João 22,19); à promessa do Espírito Santo; à oração sacerdotal, que abre a perspectiva da glória da cruz, onde se restaura a glória do Pai e se abrem aos homens as portas do céu.
Frente a tantos padecimentos - e não foi menor a traição de Judas e as negações de Pedro - , Deus Pai glorificou a seu Filho com a ressurreição e ascensão ao céu, onde está sentado à direita do Pai.
8. Conhecer a vida de Jesus
Cada cristão deve conhecer e reproduzir em si mesmo a vida de Jesus
Cristo; muito lhe
ajudará o ler e o meditar a Sagrada Escritura, de onde tirará
contínuas lições para o seguimento de Jesus, que nos marca o caminho
da santidade na vida ordinária da família e do trabalho.
9. Propósitos de vida cristã
- Ler diariamente o Santo Evangelho, meditando o que se leu por uns minutos.
- Jesus é nosso modelo: imitar a vida de Cristo em nossas relações com as pessoas.
Autor: Jayme Pujoll e Jesus Sanches Biela
Fonte: Livro "Curso de Catequesis" do Editorial Palavra, España
Tradução: Pe. Antônio Carlos Rossi Keller
Fonte: Livro "Curso de Catequesis" do Editorial Palavra, España
Tradução: Pe. Antônio Carlos Rossi Keller
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