terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Jovens de Cabeceiras participam de retiro em João Pessoa - PB



No dia 11 de Janeiro, 13 jovens do Grupo de Oração João Paulo II e da Comunidade Vila Nova, acompanhados por Frei Luis viajaram 1.200 km ate João Pessoa – PB para participarem do 30º Retiro da Comunidade Servos de Maria do Coração de Jesus que aconteceu entre os dias 11 e 20 de Janeiro.




 












Adoração, Santa Missa, pregação, testemunhos, palestras, apresentações, peças teatrais... Enfim, emoções mais emoções, que juntando, da igual a momentos perfeitos. Foram momentos tão lindos, que, como diz Gloria Polo: “não existem palavras humanas...” para expressar tudo o que estamos sentindo e o que ficou no nosso coração. São emoções que não vem de nós, sinto que isso vem do nosso interior, vem de um coração que presenciando esses momentos, transborda de amor, de graças, de coisas maravilhosas.
Vivenciamos momentos extraordinários que nos faz querer viver ansiosamente, a Palavra de Deus. E isso faz com que a gente sinta uma sede enorme, igualmente a uma pessoa no deserto, que sente uma sede imensa e sua vontade é beber, beber e beber até matar toda a sua sede, só que a nossa sede não é de água liquida, mas sim, sede de água viva, sede de proclamar, de partilhar, de vivenciar cada vez mais o amor e a misericórdia infinita de Jesus. E quando começamos a partilhar, a vontade que temos é de não pararmos e sim de falar, falar; partilhar e partilhar.
São graças e bênçãos que recebemos e presenciamos a todo instante que nos impulsionam a proclamar ao Senhor: Eis-nos aqui, para Te buscar, Te louvar, Te adorar, para nos entregar. Essa é nossa decisão, de vivermos a vida em santidade, por isso com amor nós Te dizemos: eis-nos aqui Senhor, para cumprir a vossa vontade.
Agora , iremos a cada dia em nossas orações, pedir ao nosso Deus a graça da perseverança, para que possamos perseverar nessa nossa decisão. Obrigado Senhor!
  
 Juciane Ferreira 
Grupo de Oração João Paulo II

 







 











domingo, 6 de janeiro de 2013

Epifania do Senhor

No Domingo, 06 de janeiro de 2013, celebramos a Missa de Epifania do Senhor. Mas o que significa Epifania?
Epifania conforme o Catecismo é a manifestação, a aparição, o revelar-se de Deus aos homens. O curioso da Revelação/Manifestação, que é Jesus, é que ela não é transmitida a partir de qualquer relato bíblico do Natal de Jesus como o de Lucas 2, mas da visita dos Três Reis Magos.
Então, por que este relato específico de Mt 2, 1-12, da Visita dos 3 Reis Magos é quem “melhor” recorda a Epifania do Senhor?
Primeiro, precisamos conhecer os três Reis Magos.
A tradição os chama de Baltazar, Melquior e Gaspar. Dizem que um é branco, o outro, cor de jambo; o outro rei é negro.
Eles eram magos, no sentido de astrólogos e astrônomos (não havia separação destas disciplinas), o que quer dizer que não eram judeus, e sim pagãos, mas também que tinham os céus como sua fonte de saber e de verdade. Por isso, perceberam um sinal no céu, uma nova estrela que pairava constante sobre a Terra, acreditaram na profecia judaica de que o menino-Deus, “Rei dos Judeus”, haveria de nascer e foram ao seu encontro.
Também a forma como a tradição os descreve pela cor de sua pele, caracteriza-os como pertencentes a diferentes povos ou nações do Oriente. Assim, os Três Reis Magos representam todas as nações e todos os povos da Terra são igualmente convidados à Salvação (Cf.: Ef 3, 5s).
As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor! (Sl 71/72)
É fato que a Salvação foi, historicamente, primeiro ofertada aos judeus pelo Pai Abraão (Cf.: Gn 12), porém, não restrita a estes. Dessa maneira, o texto bíblico mostra que a Salvação que é o próprio Jesus (seu nome significa ‘Deus Salva’) veio para todos, todas as pessoas, povos ou nações, inclusive independente de seu tempo.
Com isto, renova-se, hoje, o papel da Evangelização da Igreja e de seus fiéis: ser estrela-guia para que todas as pessoas conheçam a pureza de Deus e percebam que Ele nasce em nossos corações, transforma-nos e nos salva.

sábado, 5 de janeiro de 2013

CREIO NO ESPÍRITO SANTO

Depois de afirmar no Credo a nossa fé em Deus Pai e em Deus Filho -Nosso Senhor Jesus Cristo-, confessamos também a fé no Espírito Santo. O Espírito Santo -terceira pessoa da Santíssima Trindade- é Deus. Para muitos, o Espírito Santo é o Grande Desconhecido, ainda que, como diz São Paulo, o cristão seja templo do Espírito Santo. Desde o mesmo momento do Batismo, Ele está em nossa alma em graça, santificando-a e adornando-a com seus dons. Se não o expulsamos por meio do pecado mortal, Ele nos inspira e nos assiste, guiando-nos até o céu. É o Paráclito, ou Consolador, o "doce hóspede da alma". Este é o grande dom que Jesus Cristo, tinha prometido aos apóstolos na última ceia: "É conveniente para vós que eu me vá. Pois, se não fosse assim, o Paráclito (o Espírito Santo) não viria a vós; mas, se eu me for, eu o enviarei a vós" (João 16,7). E, efetivamente, no dia de Pentecostes, eles receberam o Espírito Santo. Ao estudar este tema, temos de pedir ao Espírito Santo que nos ajude a entender sua misteriosa ação na Igreja e em nossa alma.
IDÉIAS PRINCIPAIS:
1. O Espírito Santo, terceira pessoa da Santíssima Trindade
A verdade fundamental de nossa fé cristã é o mistério da Santíssima Trindade. Este mistério -que, por sermos nós limitados, não podemos nunca compreender- nos ensina que em Deus existem três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. As três pessoas são Deus, são eternas, onipotentes, mas há um só e único Deus. O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade e professamos a sua divindade quando rezamos, no Credo: "Creio no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai e do Filho, e que com o Pai e o Filho recebe a mesma adoração e a mesma glória". Cremos pois, em Deus Espírito Santo.
2. Deus Pai, Filho e Espírito Santo realizam a salvação
Sabemos que Jesus Cristo, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, se fez homem e morreu por nós. Com sua vida, morte e ressurreição, nos fomos salvos. Mas em nossa salvação intervém as três Pessoas divinas: o Pai que enviou seu Filho; o Filho que morreu por nós; o Espírito Santo, que veio no dia de Pentecostes para ser como que a alma da Igreja e habitar em cada um de nós.
3. O Espírito Santo nos santifica
Dissemos que há um só e único Deus; portanto, todas as coisas que Deus faz, são feitas pelas três Pessoas divinas. Sem dúvida, umas coisas são atribuídas ao Pai, outras ao Filho e outras ao Espírito Santo. Assim, umas vezes dizemos que Deus Pai é o criador do mundo, porque é obra onipotência divina e o poder que se atribui ao Pai, ainda que o mundo foi também criado pelo Filho e pelo Espírito Santo. Se considerarmos a Redenção, sua realização foi obra do Filho, Verbo Encarnado. Ao Espírito Santo que procede do amor do Pai e do Filho, se apropria particularmente a santificação dos homens, ainda que a santificação é obra de toda a Trindade.
4. O Espírito Santo e a Igreja
Tal como Cristo tinha prometido, no dia de Pentecostes -dez dias depois da ascensão ao céu e cinqüenta dias depois de sua ressurreição- o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos e discípulos que estavam reunidos no Cenáculo com a Santíssima Virgem. Com a vinda do Espírito Santo, a Igreja se abria às nações. O Espírito Santo, que Cristo derrama sobre seus membros, constrói, anima e santifica a Igreja.
5. O Espírito Santo santifica principalmente pelos sacramentos
A santificação que o Espírito Santo realiza em nós consiste em nos unir cada vez mais com Deus; mas, para que tal objetivo seja alcançado, temos de deixa-lo atuar em nossa alma. De que maneira?
  • Vivendo sempre na graça de Deus: então, somos templos do Espírito Santo, como diz São Paulo, que está em nossa alma e nos vai santificando.
  • Por isto, é preciso receber os sacramentos, especialmente a Penitência e a Eucaristia. Com a Penitência, recuperamos a graça santificante -se a tivermos perdido, pelo pecado grave-, e além disso, ela nos fortalece. Com a Eucaristia, a alma se alimenta, e se desenvolve a vida sobrenatural (graça, virtudes e dons do Espírito Santo).
  • Além disso é preciso escutar o que Ele nos diz: o Espírito Santo ensina por meio dos Pastores da Igreja e inspira interiormente o que Deus quer e espera de nós. Quando somos dóceis a suas inspirações, somos melhores e nos santificamos.
6. É preciso relacionar-se com o Espírito Santo
Sabemos que o Espírito Santo é o "doce hóspede da alma", que está em nós quando vivemos em estado de graça. Da mesma maneira que tratamos ao Pai e a Jesus Cristo, temos de nos acostumar a falar com o Espírito Santo, nosso santificador. Ao Espírito Santo temos de pedir, de modo especial, seus sete dons, tão necessários para viver de verdade como cristãos:
  • O dom da sabedoria, que nos faz saborear as coisas de Deus.
  • O dom do entendimento, que nos ajuda a entender melhor as verdades da nossa fé.
  • O dom do conselho, que nos ajuda a saber o que Deus quer de nós e dos demais.
  • O dom da fortaleza, que nos dá forças e valor para fazer as coisas que Deus quer.
  • O dom da ciência, que nos ensina quais são as coisas que nos ajudam a caminhar para Deus.
  • O dom da piedade, com o qual amamos mais e melhor a Deus e ao próximo.
  • O dom do temor de Deus, que nos ajuda a não ofender a Deus, quando fraqueje o nosso amor.
7. Algumas orações dirigidas ao Espírito Santo
  • Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo.
  • Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
  • Vem, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor.
  • Vem, Espírito Santo, e envia desde o céu um raio de tua luz.
8. Propósitos de vida cristã
  • Considerar que, quando se está em estado de graça, o Espírito Santo habita na alma como em um templo; fazer propósito de viver sempre na graça de Deus.
  • Repetir, especialmente perto da Festa de Pentecostes, algumas orações dirigidas ao Espírito Santo. 
Autor: Jayme Pujoll e Jesus Sanches Biela
Fonte: Livro "Curso de Catequesis" do Editorial Palavra, España
Tradução: Pe. Antônio Carlos Rossi Keller