sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Nós aceitamos Jesus


Depois que Jesus ressuscitou as pessoas que o conheceram e o seguiram continuaram a se reunir para ensinar quem era Jesus e o que ele falava ao povo, formando as primeiras comunidades. Foi assim que nasceu a Igreja.


A Igreja é uma comunidade de pessoas que aceita Jesus de coração, vive em comunhão e participação, e que se esforça para viver e transmitir Seus ensinamentos, continuando a presença e a ação de Jesus no mundo. O próprio Jesus dizia que "onde 2 ou 3 estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles".
Para ser Igreja não basta apenas ser batizado! É preciso viver unido em comunhão e participação com os irmãos, obedecendo ao mandamento que Ele nos deixou: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei".
Nós demonstramos isso pelas nossas atitudes: através de nosso comportamento, pelas nossas palavras, pela maneira como tratamos as pessoas, enfim... pelos nossos exemplos, que dão o testemunho de nossa fé.
Amar aos outros é o sinal de que aceitamos Jesus e somos Igreja.
Quem é de Jesus ensina os outros a viver no amor; quem é de Jesus não tem ódio no coração, não é violento e sabe perdoar quantas vezes for preciso.

Fonte: Catequese Católica

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

23 de Agosto - Santa Rosa de Lima - Padroeira da América Latina

Isabel Flores y de Oliva nasceu na vila de Quives, cidade de Lima, capital do Peru, no dia 20 de abril de 1586. A décima dos treze filhos de Gaspar Flores e Maria de Oliva. À medida que crescia com o rosto rosado e belo, recebeu dos familiares o apelido de Rosa, como ficou conhecida. Seus pais eram ricos espanhóis que se haviam mudado para a próspera colônia do Peru, mas os negócios declinaram e eles ficaram na miséria.


Ainda criança, Rosa teve grande inclinação à oração e à meditação, sendo dotada de dons especiais de profecia. Já adolescente, enquanto rezava diante da imagem da Virgem Maria, decidiu entregar sua vida somente a Cristo. Apesar dos apelos da família, que contava com sua ajuda para o sustento, ela ingressou na Ordem Terceira Dominicana, tomando como exemplo de vida santa Catarina de Sena. Dedicou-se, então, ao jejum, às severas penitências e à oração contemplativa, aumentando seus dons de profecia e prodígios. E, para perder a vaidade, cortou os cabelos e engrossou as mãos, trabalhando na lavoura com os pais.

 
Aos vinte anos, pediu e obteve licença para emitir os votos religiosos em casa e não no convento, como terciária dominicana. Quando vestiu o hábito e se consagrou, mudou o nome para Rosa e acrescentou Santa Maria, por causa de sua grande devoção à Virgem Maria, passando a ser chamada Rosa de Santa Maria.

Construiu uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais, levando uma vida de austeridade, de mortificação e de abandono à vontade de Deus. A partir do hábito, ela imprimiu ainda mais rigor às penitências. Começou a usar, na cabeça, uma coroa de metal espinhento, disfarçada com botões de rosas. Aumentou os dias de jejum e dormia sobre uma tábua com pregos. Passou a sustentar a família com as rendas e bordados que fazia, pois seu confessor consentiu que ela não saísse mais de sua cela, exceto para receber a eucaristia. Vivendo em contínuo contato com Deus, atingiu um alto grau de vida contemplativa e experiência mística, compreendendo em profundidade o mistério da Paixão e Morte de Jesus.

Rosa cumpriu sua vocação, devotando-se à eucaristia e à Virgem Maria, cuidando para afastar o pecado do seu coração, conforme a espiritualidade da época. Aos trinta e um anos de idade, foi acometida por uma grave doença, que lhe causou sofrimentos e danos físicos. Assim, retirou-se para a casa de sua benfeitora, Maria de Uzátegui, agora Mosteiro de Santa Rosa, para cumprir a profecia de sua morte. Todo ano, ela passava o Dia de São Bartolomeu em oração, pois, dizia: "este é o dia das minhas núpcias eternas". E assim foi, até morrer no dia 24 de agosto de 1617. O seu sepultamento parou toda a cidade de Lima.

Muitos milagres aconteceram por sua intercessão após sua morte. Rosa foi beatificada em 15 de abril de 1667 pelo papa Clemente IX e tornou-se a primeira santa da América Latina ao ser canonizada, em 2 de abril de 1671, pelo papa Clemente X. Dois anos depois, foi proclamada Padroeira da América Latina, das Filipinas e das Índias Orientais, com a festa litúrgica marcada para o dia 23 de agosto. A devoção a santa Rosa de Lima propagou-se rapidamente nos países latino-americanos, sendo venerada pelos fiéis como Padroeira dos Jardineiros e dos Floristas.

"Cristo é a minha força, a oração é meu baluarte, a fé é meu escudo"

ORAÇÃO: Gloriosa Santa Rosa de Lima, tu que soubeste o que é amar a Jesus com um coração tão fino e generoso ensina-nos tuas grandes virtudes para que, seguindo teu exemplo, possamos gozar da tua proteção na terra e de tua companhia no céu. Amém!

Fonte: Edições Paulinas / Wikipédia

terça-feira, 14 de agosto de 2012

14 de Agosto - São Maximiliano Maria Kolbe

Maksymilian Maria Kolbe (8 de Janeiro de 1894 – 14 de Agosto de 1941), nascido em Zdunska Wola, como Rajmund Kolbe, foi um frade franciscano da Polónia que se voluntariou para morrer de fome em lugar de um pai de família no campo de concentração nazi de Auschwitz, como castigo pela fuga de um prisioneiro. É venerado pela Igreja.
Filho de uma família de operários profundamente religiosos, que lhe deram pouco conforto material, mas proporcionaram-lhe um ambiente de fé e acolhida da vontade de Deus.
Aos 13 anos, entrou no seminário dos Frades Menores Conventuais e, emitindo sua profissão religiosa, recebeu o nome de Maximiliano Maria. Concluindo os estudos preliminares, foi enviado a Roma para obter doutorado em filosofia e teologia.
Em 1917, movido por um incondicional amor a Maria, fundou o movimento de apostolado mariano “Milícia da Imaculada”. A milícia seria uma ferramenta nas mãos da Medianeira Imaculada para a conversão e santificação de muitos. No ano seguinte, 1918, foi ordenado sacerdote e voltou à sua pátria, onde foi designado para lecionar no Seminário Franciscano, em Cracóvia. Então, organizou o primeiro grupo da milícia fora da Itália.
Durante a Segunda Guerra Mundial deu abrigo a muitos refugiados, incluindo cerca de 2000 judeus. Em 17 de Fevereiro de 1941 é preso pela Gestap e transferido para Auschwitz em 25 de Maio como prisioneiro #16670.
Em Julho de 1941, um homem do bunker de Kolbe foge e como represália, os nazis enviam para uma cela isolada 10 outros prisioneiros para morrer de fome e sede (o prisioneiro fugitivo é mais tarde encontrado morto, afogado numa latrina).
Um dos dez lamenta-se pela família que deixa, dizendo que tinha mulher e filhos, e Kolbe pede para tomar o seu lugar. O pedido é aceite.
Na realidade, o Padre Kolbe aceitava o martírio para praticar heroicamente seu múnus sacerdotal, dando assistência religiosa e ajudando a morrer virtuosamente aqueles pobres condenados. Duas semanas depois, só quatro dos dez homens sobrevivem, incluindo Kolbe. Os nazis decidem então executá-los com uma injeção de ácido carbólico.
O corpo de Maximiliano Kolbe foi cremado e suas cinzas atiradas ao vento. Numa carta, quase prevendo seu fim, escrevera: “Quero ser reduzido a pó pela Imaculada e espalhado pelo vento do mundo”.
Ao final da Guerra, começou um movimento pela beatificação do Frei Maximiliano Maria Kolbe, que ocorreu em 17 de outubro de 1971, pelo Papa Paulo VI.
Em 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, homem cujo lugar tomou e que sobreviveu aos horrores de Auschwitz, São Maximiliano foi canonizado pelo Papa João Paulo II, como mártir da caridade.
Em Julho de 1998 a Igreja de Inglaterra ergueu uma estátua de Kolbe em frente à Abadia de Westminster em Londres, como parte de um conjunto monumental dedicado à memória de dez mártires do século XX.

sábado, 11 de agosto de 2012

A VIDA OCULTA DE JESUS

Ao rezar o Credo professamos com toda a claridade os mistérios da Encarnação (concepção e nascimento de Cristo) e da Páscoa (paixão, crucificação, morte, sepultura, descida aos infernos, ressurreição e ascensão); mas não se explícita a vida oculta nem a vida pública. O Evangelho, em troca, presta atenção - mais brevemente - aos mistérios da infância e vida oculta, desenvolvendo por extenso a vida pública, na qual sobressai o que Jesus fez e ensinou.
Mas o cristão há de imitar a vida de Jesus e é importante conhece-la por inteiro; os trinta anos que viveu em Belém, Egito e Nazaré e os três anos que passou pregando o Reino de Deus; sua doutrina, seus milagres, seu amor à humanidade que o levou à paixão e morte, até ressuscitar e subir aos céus.
IDÉIAS PRINCIPAIS:
1. A vida de Jesus, um ensinamento contínuo
Quem conhece bem a vida de Nosso Senhor Jesus Cristo sabe que toda ela foi um ensinamento contínuo: seu ocultamento, sua obediência, seu trabalho, seus milagres, sua oração, seu amor pelos homens, sua predileção pelos mais pequenos e pelos pobres, a aceitação total do sacrifício na cruz, para a salvação do mundo, tudo o que fez.
2. O nascimento em Belém
Como tinham predito os profetas, Jesus nasceu em Belém de Judá depois de séculos de preparação. Deus enviava a seu Filho, nascido homem das entranhas puríssimas da Santíssima Virgem, para salvar a todos e mostrar-nos o caminho que conduz ao céu. Nasceu em estábulo humilde, de uma família pobre, dando-se a conhecer a uns humildes pastores que foram os primeiros em adora-lo. São lições de humildade, de pobreza, de simplicidade... que todos nós cristãos temos de aprender e seguir.
3. O grande acontecimento do Natal
O evangelho conta o nascimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem, com esta simplicidade: "Aconteceu naqueles dias que saiu um edito de César Augusto para que se recenseasse todo o mundo (...). José subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, que se chama Belém, por ser ele da casa e da família de Davi, para recensear- se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Estando ali, cumpriram- se os dias do parto, e deu à luz a seu filho primogênito, e o envolveu em panos e o depositou em um presépio, por não ter lugar para eles na hospedaria" (Lucas 2,1-7). Cada ano, no dia 25 de dezembro, celebramos o Natal e os acontecimentos relacionados com ele: a Sagrada Família (domingo depois do Natal), a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus (1 de janeiro) e a Epifânia do Senhor (domingo mais próximo a 6 de janeiro).
4. Os mistérios da infância de Jesus
Os grandes acontecimentos ou mistérios da infância de Jesus são:
a) A Circuncisão, ao oitavo dia de seu nascimento, como se fazia com os meninos judeus; era uma cerimônia que prefigurava o batismo.
b) A Epifânia, ou manifestação de Jesus como Messias de Israel, que celebra a adoração dos Reis Magos.
c) A Apresentação de Jesus no Templo. Em cumprimento da lei de Deus, Maria e José apresentaram Jesus no templo de Jerusalém, quarenta dias depois do nascimento; a mãe - neste caso a Virgem Maria - cumpria com a lei da purificação. Maria não estava obrigada a isto, por ser virgem e sem mancha do pecado, mas quis submeter-se em tudo à Lei de Deus.
d) A fuga para o Egito e a matança dos Inocentes. Desde o princípio Jesus foi perseguido, e os cristãos de todos os tempos sofrem também a perseguição e o martírio.
5. A vida oculta de Jesus
A maior parte de sua vida, Jesus viveu como a imensa maioria dos homens: uma vida corrente sem aparente importância, vida de trabalho, a vida religiosa submetida à Lei de Deus, vida de comunidade em sua cidade com os parentes, amigos e conhecidos. O Evangelho diz que Jesus obedecia a seus pais e progredia em sabedoria, idade e graça perante Deus e perante os homens. Só o acontecimento da perda e encontro de Jesus no Templo, à idade de doze anos, que narra São Lucas, quebra a aparente monotonia da vida oculta, cheia, por outro lado de sentido e ensinamentos.
6. O papel de São José
Sabemos que Jesus nasceu da Virgem Maria, concebido por obra e graça do Espírito Santo. Deus era seu Pai, mas quis que alguém fizesse as vezes de pai, na terra. A pessoa escolhida foi José, um homem justo da casa de Davi. José, esposo virginal de Maria e pai legal de Jesus, exerceu com Ela e com o Filho de Deus os ofícios de esposo e pai, nesta terra. Com seu trabalho de artesão na pequena cidade de Nazaré proveu e cuidou da vida de Jesus e da Virgem, ensinando a seu Filho seu ofício profissional.
7. A santificação no trabalho de cada dia
Imitando o exemplo de Jesus Cristo - que passou na terra trinta anos de vida oculta trabalhando -, e também da Virgem e de São José, nós cristãos nos santificamos na realidade ordinária do próprio trabalho. Santificar- se com o trabalho quer dizer buscar, encontrar e amar a Deus nas coisas que fazemos, servindo assim aos demais. Por isto, pode-se resumir a vida de um cristão corrente dizendo que há de santificar o trabalho, santificar-se no trabalho e santificar os outros com o trabalho profissional. Para consegui-lo é preciso fazer o próprio trabalho com esmero e atenção, acabando até o último detalhe, e impregnando-o de amor a Deus.
8. É preciso recorrer sempre à Sagrada Família
Jesus, Maria e José formavam a admirável família de Nazaré, a qual chamamos Sagrada Família. Ao recorrer a José, Maria e Jesus, devemos também aprender a imitar suas virtudes e querer viver segundo o exemplo que nos deram.
9. Propósitos de vida cristã
  • Ler a vida oculta de Jesus, nos Evangelhos, meditando-a.
  • Ter sempre uma devoção muito profunda à Sagrada Família de Nazaré, recorrendo a ela nas necessidades. 

Autor: Jayme Pujoll e Jesus Sanches Biela
Fonte: Livro "Curso de Catequesis" do Editorial Palavra, España
Tradução: Pe. Antônio Carlos Rossi Keller 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O significado da Transfiguração de Jesus

O  episódio misterioso da Transfiguração de Jesus sobre um monte elevado, o Tabor, diante de três testemunhas escolhidas por ele: Pedro, Tiago e João, se situa no contexto a partir do dia
em que Pedro confessou diante dos Apóstolos que Jesus é o Cristo, “o Filho de Deus vivo”. Esta confissão cristã aparece também  na exclamação do centurião diante de Jesus na cruz: “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus” (Mc 15,39), pois somente no Mistério Pascal o cristão pode entender o pleno significado do título “Filho de Deus”.   
A partir desta revelação de Pedro, inspirado pelo Pai, Jesus, diz S. Mateus, “começou a mostrar a seus discípulos que era necessário que fosse a Jerusalém e sofresse… que fosse morto e ressurgisse ao terceiro dia” (Mt 16,21). Pedro rechaça este anúncio, os demais também não o compreendem, mas Jesus mostra a eles que afastá-lo do cálice da Paixão, que ele deveria beber, era ser movido por Satanás.  
O Evangelho segundo S. Lucas destaca a ação do Espírito Santo e o sentido da oração no ministério de Cristo. Jesus ora antes dos momentos decisivos de sua missão: antes de o Pai dar testemunho dele por ocasião do Batismo e também antes da Transfiguração, e antes de realizar por sua Paixão o plano de amor do Pai. 
O rosto e as vestes de Jesus tornam-se fulgurantes de luz, Moisés e Elias aparecem, e é importante notar que o evangelista destaca sobre o que eles falavam: “de sua partida que iria se consumar em Jerusalém” (Lc 9,31). Uma nuvem os cobre e uma voz do céu diz: “Este é o meu Filho, o Eleito; ouvi-o” (Lc 9,35).  A nuvem e a luz são dois símbolos inseparáveis nas manifestações do Espírito Santo. Desde as manifestações de Deus (teofanias) do Antigo Testamento, a Nuvem, ora escura, ora luminosa, revela o Deus vivo e salvador, escondendo a transcendência de sua Glória: com Moisés sobre a montanha do Sinai, na Tenda de Reunião e durante a caminhada no deserto; com Salomão por ocasião da dedicação do Templo.  
Na Transfiguração a Trindade inteira se manifesta: o Pai, na voz; o Filho, no homem; o Espírito, na nuvem clara. E Jesus mostra sua glória divina, confirmando, assim, a confissão de Pedro. Mostra também que, para “entrar em sua glória” (Lc 24,26), deve passar pela Cruz
em Jerusalém. Moisés e Elias haviam visto a glória de Deus sobre a Montanha; a Lei e os profetas tinham anunciado os sofrimentos do Messias. Fica claro que a Paixão de Jesus é sem dúvida a vontade do Pai: o Filho age como servo de Deus.
   
A rica liturgia bizantina assim reza na festa da Transfiguração: “Vós vos transfigurastes na montanha e, porquanto eram capazes, vossos discípulos contemplaram vossa Glória, Cristo Deus, para que, quando vos vissem crucificado, compreendessem que vossa Paixão era voluntária e anunciassem ao mundo que vós sois verdadeiramente a irradiação do Pai.” 
No limiar da vida pública de Jesus temos o seu Batismo; no limiar da Páscoa, temos a sua Transfiguração. Pelo Batismo de Jesus foi manifestado o mistério da primeira regeneração: o nosso Batismo; já  a Transfiguração mostra a nossa própria ressurreição. Desde já  participamos da Ressurreição do Senhor pelo Espírito Santo que age nos sacramentos da Igreja. A Transfiguração dá-nos um antegozo da vinda gloriosa do Cristo, como disse S. Paulo, ” Ele vai transfigurar  nosso corpo humilhado, conformando-o ao seu corpo glorioso” (Fl 3,21). Mas ela nos lembra também que com Jesus “é preciso passarmos por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus” (At 14,22). Por isso, como Cristo, o cristão não deve temer o sofrimento. 
Unidos a Cristo pelo Batismo, já  participamos realmente na vida celeste de Cristo ressuscitado, mas esta vida permanece “escondida com Cristo em Deus” (Cl 3,3). “Com ele nos ressuscitou e fez-nos sentar nos céus,
em Cristo Jesus” (Ef 2,6). Nutridos com seu Corpo na Eucaristia, já pertencemos ao Corpo de Cristo. Quando ressuscitarmos, no último dia, nós também seremos “manifestados com Ele cheios de glória” (Cl 3,3). 
Santo Agostinho nos ensina que: “Pedro ainda não tinha compreendido isso ao desejar viver com Cristo sobre a Montanha. Ele reservou-te isto, Pedro, para depois da morte. Mas agora Ele mesmo diz: Desce para sofrer na terra, para servir na terra, para ser desprezado, crucificado na terra. A Vida desce para fazer-se matar; o Pão desce para ter fome; o Caminho desce para cansar-se da caminhada; a Fonte desce para ter sede; e tu recusas sofrer?” (Sermão 78,6). 
Assim, pela Transfiguração Jesus preparou os discípulos para não se escandalizarem com a sua Paixão e morte na Cruz, o que para eles foi um trauma e um grande desafio; mostrou-lhes a Sua glória e divindade; e deu-lhes conhecer um antegozo do Céu. Mas para isso, como Ele, temos que passar pelas provações deste mundo, sempre ajudados pelas consolações de Deus.
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O Prof. Felipe Aquino é doutor em engenharia mecânica pela UNESP e Mestre na área pela UNIFEI (Universidade Federal de Itajubá), também foi Diretor da FAENQUIL, atual Escola de Engenharia de Lorena (EEL-USP) durante 20 anos. Casado há 40 anos com Maria Zila (fundadora da Editora Cléofas), pai de cinco filhos e 9 netos.

sábado, 4 de agosto de 2012

Venha participar do Terço dos Homens


PARÓQUIA SÃO JOSÉ REALIZARÁ SEMINÁRIO DE VIDA NO ESPÍRITO SANTO

A Paróquia São José realizará nos dias 22 e 23 de Setembro o Seminário de Vida no Espírito Santo, será ministrado por jovens do M.U.R (Ministério Universidades Renovadas) de Teresina, terá início no dia 22 às 8hs da manhã. Teremos momento cultural, adoração a Jesus no Santíssimo Sacramento, celebração da Eucaristia. O coração do homem tem sede de Deus, e o Espírito Santo, que é a Água da Vida, vem se derramar sobre nós e saciar a nossa sede com a Água Viva vinda do Pai. Queiramos viver essa efusão no Espírito Santo e cada vez mais sermos à imagem e semelhança do Senhor Jesus.