sábado, 11 de junho de 2011

NECESSIDADE DE UM ANÚNCIO EXPLÍCITO

(continuação do texto: O MINISTÉRIO DA EVANGELIZAÇÃO que fora dividido em 3 partes para melhor compreenção)
Entretanto isto permanecerá sempre insuficiente, pois ainda o  mais belo testemunho (fala-se aqui do testemunho de vida pessoal) virá a demonstrar-se com o andar do tempo impotente, se ele não vier a ser esclarecido, justificado – aquilo que S. Pedro chamava dar “a razão da própria esperança” ((1Ped 3, 15) – explicitado por um anúncio claro e inelutável do Senhor Jesus. Por conseguinte, a Boa Nova proclamada pelo testemunho da vida deverá, mais tarde ou mais cedo, ser proclamada pela palavra da vida. Não haverá nunca evangelização verdadeira se o nome, a doutrina, a vida, as promessas, o Reino, o mistério de Jesus de Nazaré Filho de Deus, não forem anunciados... Este anúncio – Kerigma, pregação ou catequese – ocupa um tal lugar na evangelização que, com frequência, se tornou sinónimo dela.  (EN 22)
O Doc. De Puebla (América Latina) dirá a mesma coisa por outras palavras:
Afirmamos que a evangelização “deve conter sempre uma proclamação clara de que em Jesus Cristo, Filho de Deus feito homem, morto e ressuscitado, oferece-se a salvação a todos os homens, como dom da graça e misericórdia de Deus” (EN, 27). E aqui está o que é a base, o centro e ao mesmo tempo o cume do seu dinamismo, o conteúdo essencial da evangelização.
A evangelização dá a conhecer Jesus como o Senhor que nos revela o Pai e nos comunica o seu Espírito. Ela chama-nos à conversão que é reconciliação e vida nova, leva-nos à comunhão com o Pai que nos orna filhos e irmãos. Faz brotar, pela  caridade derramada nos nossos corações, frutos de justiça, perdão, respeito, dignidade e paz no mundo. (Puebla 351-352)

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