segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

XVI Assembleia Paroquial de Pastoral

Foi realizado neste domingo (24 de fevereiro) a XVI Assembleia Paroquial de Pastoral. A assembleia foi ministrada pelo Diácono Marcos, recém ordenado, natural de José de Freitas, e trabalha na Catedral de Santo Antônio - Campo Maior; e contou com a participação de todos lideres de comunidades e pastorais.

Diácono Marcos abordou assuntos como Ano da Fé e a comemoração dos 50 anos do Concilio Vaticano II. A proposta do Santo Padre durante este tempo, que se estende até 24 de novembro de 2013, é que os fiéis possam redescobrir a sua fé, sabendo compreender melhor a fé em Deus.
Os Bispos do Brasil, nas recentemente publicadas “Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja” (DGAE – Documento 94 da CNBB), apontaram algumas urgências que devem ser assumidas por todas as Dioceses em sua caminhada pastoral até o ano 2015. Por que urgências? Todos nós percebemos como o mundo mudou e está rapidamente em contínuas mudanças. Diante disso, é urgente assumir um novo modo de evangelizar, centralizado na pessoa de Jesus Cristo e a partir Dele, propondo às pessoas a base sólida da nossa fé e anunciando Jesus a todos, com entusiasmo,  identidade cristã clareza e coragem diante dos desafios.

As chamadas “urgências” são as tarefas da Igreja nestes próximos anos, as orientações de como viver a Igreja em nossos dias, de como evangelizar. São propostas para que, por um lado não fiquemos perdidos diante das rápidas mudanças da sociedade e da cultura e, por outro, não caiamos nas tentações de uma igreja à medida do nosso tempo mas pouco fiel ao Evangelho. Quais são estas tentações? Uma religião sem vínculos com a Comunidade, rápida, fácil, milagreira, que faz prosperar... Uma religião individual e não comunitária; que busca Cristo mas não se preocupa em viver os ensinamentos do Evangelho de Cristo, os valores do Reino de Deus... Uma religião de busca de bem estar pessoal e familiar, mas pouco preocupada com os pobres, os excluídos; sem diálogo com a sociedade e fechada em suas celebrações, pastorais e estruturas...

A grande proposta é a conversão pastoral, transformando a Igreja em uma comunidade acolhedora, cheia de um amor vivo a Jesus e à Sua Palavra, repleta de ardor, de entusiasmo, de vontade de ir ao encontro das pessoas (missionariedade). Para tanto é necessário, em primeiro lugar partir de Jesus Cristo, buscando no Evangelho o seu jeito de amar ao Pai e de relacionar-se com as pessoas. Assim, assumiremos em nossa vida as atitudes de Jesus: orante, em comunhão constante com Deus e também totalmente dedicado ao próximo, generoso, amoroso, cheio de perdão aos inimigos, preocupado com os pobres, os estrangeiros, os necessitados.
As cinco urgências querem ajudar-nos a viver ao lado de Jesus Cristo com mais intimidade e a fazer a Igreja e cada católico mais fiel a Ele e mais preparado para dialogar com a nossa sociedade, afrontando os males do nosso tempo que fecham as pessoas e cria entre elas muros de divisão  como o egoísmo, a busca de satisfações pessoais, o individualismo... males estes que nos afastam da identificação com o Jesus do Evangelho.












quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

JESUS CRISTO FUNDOU A IGREJA

Ensina o Concílio Vaticano II que, "sendo Cristo a luz das gentes..., deseja ardentemente iluminar a todos os homens (...) luz esta que resplandece sobre o rosto da Igreja, anunciando o Evangelho a todas as criaturas" (Lumem Gentium, 1). Fica claro, pois, que a Igreja depende inteiramente de Cristo, como a luz da lua depende do influxo do sol. Já dizia Santo Agostinho que a Igreja é Cristo entre nós: suas mãos continuam a nos curar (os sacramentos da Igreja), sua boca continua a nos falar (a doutrina santa que a Igreja prega). A Igreja continua a missão de Cristo, e foi para isso que Ele a fundou. Quando professamos a fé, no Símbolo, dizemos: " Creio na Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica". Ela é a Mãe que cuida de nós com os sacramentos e com a doutrina de Jesus Cristo, conduzindo- nos para o céu.
IDÉIAS PRINCIPAIS:
1. Jesus Cristo fundou a Igreja para continuar sua obra na terra
Jesus Cristo veio à terra para nos remir e nos salvar, mas tinha que voltar ao Pai. Como a Redenção que Ele tinha conseguido para nós tinha necessidade de chegar a toda a humanidade, Cristo funda a Igreja com a missão de continuar na terra o plano divino da salvação, sua obra salvadora. A Igreja, portanto, não é invenção humana, mas algo querido expressamente por Deus.
2. O que é a Igreja
A palavra igreja significa "convocação", termo muito próprio porque a Igreja é o novo povo de Deus convocado pela Palavra e constituído pela graça que nos é dada pelos sacramentos, fundado por Jesus Cristo e regido pelo Papa e pelos bispos, que conduzem os fiéis cristãos à salvação sob a ação do Espírito Santo. Na Sagrada Escritura encontramos outras expressões que equivalem ao termo Igreja: Reino de Deus, Novo Povo de Deus, Corpo de Cristo,... Começamos a fazer parte da Igreja no dia de nosso Batismo, que nos faz discípulos de Cristo, como aqueles que seguiam ao Senhor.
3. A fundação da Igreja
O Evangelho narra os passos sucessivos com os que Cristo fundou "sua Igreja". Começou pregando o Reino de Deus, escolheu logo os doze Apóstolos aos quais deu poderes especiais, e a um deles -Pedro- o designou seu vigário na terra, entregando-lhe o poder supremo sobre toda a Igreja. Fez muitos milagres para demonstrar que -com Ele- tinha chegado o Reino de Deus. Com sua morte na cruz conseguiu a salvação de toda a humanidade, e a última pedra desta construção magnífica foi a vinda do Espírito Santo, que enviou desde o céu, no dia de Pentecostes.
4. O mistério da Igreja
Podemos dizer que Cristo edificou sua Igreja dotando-a de características especiais, pelas quais é distinta das demais sociedades que conhecemos. A Igreja é humana e divina ao mesmo tempo, visível e invisível. Também é hierárquica e carismática, ainda que os carismas estejam subordinados à hierarquia, que governa em nome de Cristo, sob a ação do Espírito Santo, doador dos carismas.
5. Cristo fundou uma única Igreja e a Igreja Católica é esta verdadeira Igreja
Cristo fundou uma única Igreja; Ele falou de um só rebanho e um só pastor. A verdadeira Igreja fundada por Cristo é UNA, SANTA,. CATÓLICA e APOSTÓLICA, como dizemos no Credo.
  • É UNA, porque tem um só pastor visível, o Papa, uma mesma fé e os mesmos sacramentos.
  • É SANTA, porque Santíssimo é seu fundador, Jesus Cristo, santa a sua Doutrina e santos os Meios para nos fazer santos (os sacramentos). Ainda mais, sempre existiram e sempre existirão santos na Igreja.
  • É CATÓLICA, que significa universal, porque chama a todos a seu seio e está estendida por toda a parte. Durará até o fim do mundo e em todos os lugares é a mesma: o mesmo Papa, o mesmo Credo, os mesmos Sacramentos.
  • É APOSTÓLICA, porque está fundamentada (alicerçada) sobre os Apóstolos e ensina a doutrina que eles ensinaram. O Papa e os bispos são os legítimos sucessores de Pedro e dos demais Apóstolos. A Igreja de Jesus Cristo é hoje a Igreja Católica, porque só nela cumprem-se estas quatro propriedades e é a única que possui todos os meios de salvação que Cristo quis dar à sua Igreja.
6. Amar a Cristo é amar a sua Igreja
Diz São Cipriano que "não pode ter a Deus por Pai quem não tem a Igreja como Mãe". Depois de saber um pouco mais o que é a Igreja, entendemos ser um grande erro aceitar a Cristo e recusar a Igreja, Seria uma atitude contraditória, porque Jesus Cristo a instituiu para pregar sua doutrina e administrar a graça aos homens, como instrumento de salvação.
7. Deveres que temos para com a Igreja
Que presente maior poderia ter-nos dado o Senhor do que este: ser membros de sua Igreja? Por isto, com agradecimento e amor, devemos dizer sempre: " Creio na Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica". Os deveres para com nossa Mãe, a Igreja são:
  • Crer no que a Igreja nos ensina;
  • Cumprir o que nos manda;
  • Ama-la de verdade, sentindo-nos felizes e honrados de pertencermos a ela;
  • Rezar por seus pastores: o Papa, os bispos, os sacerdotes e todos os irmãos
  • Ajuda-la em suas necessidades, segundo nossas possibilidades.
8. Propósitos de vida cristã
  • Dar muitas graças a Deus pela Igreja.
  • Meditar esta frase de São Cipriano, tirando muitas conseqüências práticas para nossa vida: "Não pode ter a Deus por Pai, quem não tem a Igreja por Mãe". 
Autor: Jayme Pujoll e Jesus Sanches Biela
Fonte: Livro "Curso de Catequesis" do Editorial Palavra, España
Tradução: Pe. Antônio Carlos Rossi Keller 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Jovens em missão

Jovens do Grupo de Oração João Paulo II dando sua resposta ao chamado de Deus inspirados no lema da Campanha da Fraternidade 2013, disseram: Eis-me aqui, Envia-me! E foram em missão ate a comunidade Baixa de Trás, visitando as familias proclamando o amor de Deus, e ao fim das visitas foi realizado um grande momento de oração e louvor na capela da comunidade. Eis que nasce uma nova geração! Uma geração de jovens adoradores; A geração Santos de Calça de Jeans!!!

Pelo batismo somos chamamos a trabalhar com todas as nossas forças na missão da Igreja. Somos jovens ativos e protagonistas da evangelização. Estamos conscientes que não somos meros espectadores do espetáculo da vida. Como parte importante, somos convidados a nos envolver com responsabilidade no processo do crescimento humano, comunitário, social e político do nosso país.
A Igreja nos convoca a sermos uma força renovadora e de esperança para o mundo. Somos convidados à participação e ao protagonismo, nas escolas, faculdades, nos grupos de amigos, partidos políticos, sindicatos, nos grupos eclesiais, e até mesmo testemunhar o seguimento de Jesus em “outras terras”. A vontade de descortinar o futuro nos impele a buscar e a criar espaços reais de participação.

Optar por ser missionário de uma comunidade quer dizer que decidimos dedicar parte do nosso próprio tempo, ou seja, da própria vida para anunciar Jesus Cristo, dando a oportunidade aos jovens de realizarem uma experiência de Deus, sendo protagonistas e se comprometendo com a transformação da sociedade e com a Igreja.
O verdadeiro missionário é santo (nos diz João Paulo II), e o mundo espera missionários santos! Sendo assim, é indispensável despertar um ardor missionário particularmente entre os jovens, conforme temos os exemplos de Laura Vicuña e Domingos Sávio.










quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Lançamento da Campanha da Fraternidade - 2013



Nesta quarta-feira dia 13 de fevereiro de 2013 a Igreja celebrou a liturgia da Quarta-feira de cinzas e lançamento da Campanha da Fraternidade. A liturgia da Quarta-Feira de Cinzas recorda-nos nossa condição de mortais:  "Lembra-te, homem, de que és pó e ao pó hás de voltar" ....
Frei Luis OFMConv antes da celebração liturgica inicou falando um pouco sobre a campanha da fraternidade - 2013 no CRAS, de onde saiu uma caminhada em direção a Igreja Matriz para celebração da Santa Missa.

A Igreja nos indica, nas orações recitadas por seus ministros, o significado da cerimônia das Cinzas: "Ó Deus, que não quereis a morte do pecador mas a sua conversão, escutai com bondade as nossas preces e dignai-vos abençoar estas cinzas que vamos colocar sobre as nossas cabeças. E assim reconhecendo que somos pó e que ao pó voltaremos, consigamos, pela observância da Quaresma, obter o perdão dos pecados e viver uma vida nova à semelhança do Cristo ressuscitado". É, pois, a penitência que a Igreja nos quer ensinar pela cerimônia deste dia.
Esse ano o tema é “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8).
Após 21 anos da Campanha da Fraternidade de 1992, que abordou como tema central a juventude, a CF 2013, na sua 50ª edição, terá a mesma temática. A acolhida da temática “juventude” tem como objetivo ter mais um elemento além da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) para fortalecer o desejo de evangelização dos jovens.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Eduardo Pinheiro, explicou que uma das metas principais da CF de 2013 é olhar a realidade juvenil, compreender a riqueza de suas diversidades, potencialidades e propostas, como também os desafios que provocam atitudes e auxílios aos jovens e aos adultos.
O objetivo geral da CF é acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.
“Dentro do sentido da palavra 'acolher' está o valorizar, o respeitar o jovem que vive nesta situação de mudança de época e isso não pode ser esquecido”, destacou o presidente da Comissão da CNBB.

Fraternidade e Juventude - CF 2013


Objetivo Geral
Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção da vida, da justiça e da paz.

Objetivos específicos

1 - Propiciar aos jovens um encontro pessoal com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua vocação de discípulo missionário e para a
elaboração de seu projeto pessoal de vida;

2 - Possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada, para que eles possam contribuir com seus dons e talentos;

3 - Sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum.