quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Crianças recebem sua Primeira Comunhão na Matriz de São José

No dia 25 de dezembro na celebração solene da Divina Liturgia, 32 crianças de nossa comunidade paroquial, fizeram a experiência dos discípulos de Emaús e iniciaram sua vida eucarística. Sem dúvida, aprendendo a partilhar e comungar do Pão, alimento para a caminhada, num constante clamor: “Fica conosco Senhor.”
Pois como, “a Palavra, a Comunidade e a Celebração foram importantes para que os primeiros discípulos
reconhecessem Jesus como centro de sua vida, também são fundamentais para os cristãos de hoje. A vida dos primeiros discípulos mudou a partir do encontro com Jesus de Nazaré e seu mistério. Eles o seguiram nos caminhos da Palavra e dos sinais do Reino. Recriados pela fé na vitória da ressurreição e animados pelo dom do Espírito, tornaram-se para sempre participantes da sua vida, membros do seu corpo, celebrantes do seu mistério, testemunhas do seu Reino.” (cf. Estudos da CNBB – 97 pg 45 nº 69).
Nesse sentido, continuemos incentivando nossas crianças com a nossa participação na Divina Liturgia e atividades pastorais: “Ser cristão não é uma carga, mas um dom: Deus Pai nos abençoou em Jesus Cristo, seu Filho, Salvador do mundo.” (DAp,n.28) E é a partir desta “Nosso coração arde quando ele fala, explica as Escrituras e parte o pão” (cf. Lc 24,32.35) trajetória que podemos falar e expressar a nossa gratidão e reconhecimento a todos aqueles que no decorrer do ano, mesmo que com seus pequenos atos, através de encontros catequéticos, palavras, orações, amizades e incentivos na missão, deixaram suas marcas indeléveis.
Aos Catequistas e membros da Equipe de Apoio à Catequese, exímios educadores da fé, árduos no trabalho dispensado à missão de evangelizar e catequizar, agradecemos a todos pelo ideal, esforço e competência com que dedicam muitas horas do seu tempo na construção do Reino de Deus. O Catequista tem a consciência de que Deus lhe confiou o que mais precioso existe no mundo: o cuidado da pessoa humana.

Por isso, acreditamos que o Natal é tempo de agradecer e desejar saúde e sucesso às pessoas que fazem a diferença em nossas vidas. Formulamos votos de um Natal muito Feliz e um Ano Novo cheio de paz e prosperidade! Que a celebração natalina renove o ânimo e a coragem de prosseguir na missão evangelizadora.
















terça-feira, 18 de dezembro de 2012

JESUS CRISTO VOLTARÁ PARA JULGAR OS VIVOS E OS MORTOS

Quando rezamos o Símbolo dos Apóstolos (Credo), dizemos sobre Jesus Cristo:
"Creio ... em Jesus Cristo, Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos".
Depois de estudar em temas anteriores os grandes mistérios da Encarnação e da Redenção, vamos nos deter no artigo que professa a segunda vinda de Cristo, pois Ele "há de vir a julgar os vivos e os mortos". Quando Jesus Cristo vier "em sua glória e acompanhado de todos os anjos..., serão reunidas todas as gentes, e separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, e porá as ovelhas a sua direita, os cabritos, por sua vez, à sua esquerda... Estes irão ao suplício eterno; os justos, em troca, à vida eterna" (Mateus 25, 31.32. 46).
IDÉIAS PRINCIPAIS:
1. Juízo particular e juízo final
Além do juízo particular, que acontece imediatamente depois da morte, a fé da Igreja diz que no fim do mundo será julgada toda a humanidade. Este segundo juízo será de todos e na presença de todos os homens, ao final dos tempos, e por isto é chamado de juízo final ou juízo universal.
2. Sentido do juízo final
O juízo final não mudará em nada a sentença estabelecida no juízo particular, mas servirá para que resplandeça a sabedoria e a justiça divina, para prêmio dos bons e castigo dos maus, também em relação ao corpo. Perante Cristo, que é a Verdade, será revelada definitivamente a verdade em relação a cada homem com Deus. O juízo final revelará até suas ultimas conseqüências o que cada um fez -bom ou mal- ou tenha deixado de fazer durante sua vida terrena.
3. A segunda vinda de Cristo
O juízo final acontecerá quando voltar Cristo glorioso. O Senhor Jesus, como profetizou aos Apóstolos, virá com grande poder e majestade, rodeado de todos os anjos, como Juiz supremo. Só Deus Pai conhece o dia e a hora deste acontecimento; só Ele decidirá sua chegada. Então, Deus Pai pronunciará, por meio de seu Filho Jesus Cristo, sua palavra definitiva sobre toda a História. Nós conheceremos então o sentido último de toda a obra da Criação e da Redenção. Compreenderemos os caminhos admiráveis pelos quais a Providência de Deus terá conduzido todas as coisas a seu fim último. O juízo final revelará que a justiça de Deus triunfa sobre todas as injustiças cometidas por suas criaturas e que seu amor é mais forte que a morte.
4. A esperança dos "novos céus e da nova terra"
Ao final dos tempos, o Reino de Deus chegará à sua plenitude, e os justos reinarão para sempre com Cristo, glorificados em corpo e alma. E o universo material -o cosmos inteiro- será transformado. A Sagrada escritura chama "novos céus e nova terra" a esta renovação misteriosa, que transformará a humanidade e o mundo. Não sabemos como será, mas neste universo novo que São João chama nova Jerusalém, Deus terá sua morada entre os homens. "E enxugará toda lagrima de seus olhos, e não haverá já a morte nem existirá pranto, nem gritos, nem fadigas, porque o mundo velho passou" (Apocalipse 21,4).
5. Preparar-nos para o encontro definitivo com Deus
Quando o Concílio Vaticano II fala destas verdades tremendas, demonstra que a espera de uma terra nova "não deve debilitar, mas sim avivar, a preocupação de cultivar esta terra". E que "todos estes frutos bons de nossa natureza e de nossa diligência, depois de tê-los propagado pela terra no Espírito do Senhor e segundo seu mandato, os encontraremos depois de novo, limpos de toda a mancha, iluminados e transfigurados, quando Cristo entregar ao Pai o reino eterno e universal". Deus será então "tudo em todos" na vida eterna (cfr. Lumen Gentium, 48).
6. Propósitos de vida cristã
  • Pensar sempre que um dia, nossas ações ficarão patentes, descobertas diante de todos os homens. Procurar fazer as coisas sempre com retidão de intenção.
  • Viver sempre em estado de graça, para receber a Jesus com a alma bem disposta. 

Autor: Jayme Pujoll e Jesus Sanches Biela
Fonte
: Livro "Curso de Catequesis" do Editorial Palavra, España
Tradução
: Pe. Antônio Carlos Rossi Keller 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Inicia-se mais um novo Ano Litúrgico

O Ano Litúrgico foi criado para que possamos acompanhar toda a vida de Jesus em ordem cronológica através das leituras bíblicas. Ele segue o anúncio do Messias, sua encarnação, seu ministério, morte e ressurreição enquanto nos conduz ao encontro da Parusia, ou seja, do Cristo Rei do Universo que retornará em sua glória para julgar os vivos e os mortos.

O significado das letras A, B e C é o seguinte:O rito romano possui um conjunto de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos, nos domingos e nas solenidades. A cada ano, há uma seqüência de leituras próprias, divididas em anos A, B e C.
- No ano “A” fazem-se as leituras do Evangelho de São Mateus;
-No ano “B”, as de São Marcos e
-No ano “C”, as de São Lucas.

Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades.

Para se descobrir o ano em que estamos deve-se fazer o seguinte cálculo:Basta somar os algarismos do ano. O ano em que a soma dos algarismos for um número múltiplo de 3 é do ciclo C.

Exemplo: 2010 => 2+0+1+0 = 3. Três é múltiplo de três, então 2010 foi ano C. Assim, 2011 foi do ciclo A e 2012, foi do ciclo B. 2013 => 2+0+1+3 = 6 , múltiplo de 3. Viu, não tem erro! Estamos no ano C.

Mas atenção!!
O ano litúrgico inicia-se no primeiro domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal) e se encerra com a solenidade de Cristo Rei do Universo. É bom ficar atento, pois o Advento no mês de dezembro de 2012 já é ano litúrgico "C" e será "C" até o final de novembro de 2013 quando, no primeiro domingo do advento, se iniciará o ano "A". Não confunda isso. Pois o ano litúrgico não coincide com o ano civil.